quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

"O menino selvagem"















Já alguma vez viu o filme "O menino selvagem" (L'Enfant Sauvage)?
O filme conta a história de uma criança que viveu a sua infância numa floresta sem qualquer contacto com a sociedade. Quando foi encontrada, apresentava atrasos na fala e no andar. Quando o encontraram, levaram-no para casa do médico Jean Itard para que este pudesse "estudar" a criança e os seus comportamentos. Deram-lhe o nome de Victor…
Quando encontraram a criança calcularam que ela teria 11 anos de idade. A criança apresentava grandes atrasos na fala e no andar, reagia por instintos, tal como os animais.
Permaneceu 9 meses em sociedade onde aprendeu as regras de boa educação e de higiene. Com o passar do tempo, a criança moldou o seu comportamento de acordo com as exigências da cultura na qual estava inserida.

Trata-se, portanto, de um filme que nos leva a refletir sobre a influência que a Sociedade e a Educação podem ter no comportamento do ser humano.


Núcleo de Formação do Centro BSAG

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sabe o que é o Braille?



















Em 1825 Louis Braille inventa o sistema Braille. Ainda muito novo, aos três anos de idade, Louis Braille perdeu a visão num dos olhos devido a uma brincadeira na oficina do pai. Pouco tempo mais tarde, acaba por cegar do outro olho em consequência de uma infecção.

Alfabeto Braille

O alfabeto Braille é um sistema de escrita por pontos em relevo que permite a representação de letras, símbolos musicais, números e símbolos matemáticos. Os pontos em relevo podem ser marcados em papel ou outro material, e a sua leitura faz-se através do tacto.

A base do sistema é uma célula que contém 6 posições numeradas. Cada posição pode ou não estar ocupada por um ponto.

A importância do tacto



























Perante a ausência do sentido da visão, a adaptação da informação visual a outro sentido assume especial importância. A adaptação, por exemplo, de imagens visuais a imagens tácteis poderá ser mais motivadora e facilitadora das aprendizagens para um aluno cego. As sensações tácteis, auditivas, olfactivas e gustativas passam a ocupar um lugar privilegiado na aprendizagem da criança cega. A sua experiência em relação àquilo que a rodeia será sobretudo a de um mundo de cheiros, sons e texturas.

Núcleo de Formação do Centro BSAG

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

100 visualizações no Blogue!




















Em pouco tempo o nosso Blogue já teve mais de 100 visualizações!
Obrigado(a) por estar desse lado e acompanhar o nosso trabalho.

A equipa BSAG agradece a sua preferência.



Sabe o que é a Dislexia?




















A Dislexia é definida frequentemente como um distúrbio na capacidade de ler. Todavia, o diagnóstico da dislexia não é tão simples como pode parecer. Para além de o termo ser usado incorretamente, ele é também muitas vezes utilizado em excesso.
Em traços gerais, a dislexia traduz-se numa dificuldade recorrente em processar a informação fonológica (identificação, articulação e uso dos diferentes sons da língua).

Os padrões de dislexia típicos envolvem:
- Inversão de letras na leitura e na escrita;
- Omissão de palavras na leitura e na escrita;
- Dificuldade em converter letras em sons e em palavras;
- Dificuldade em usar sons para criar palavras;
- Dificuldade em recuperar da memória sons e letras;
- Dificuldade em aprender o significado, a partir de letras e de sons.

A dislexia só poderá ser diagnosticada a uma criança quando estes padrões típicos ocorrerem de forma consistente e recorrente.

Núcleo de Formação do Centro BSAG


Referência Bibliográfica:
HENNIGH, K. A. (2003). “Compreender a Dislexia. Um guia para pais e professores”. Porto: Porto Editora.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A equipa BSAG agradece a sua preferência!


A doença na infância














  Para uma família no seio da qual existe uma criança que tem uma doença crónica, as expectativas em relação a essa criança podem sair frustradas dada a existência dessa doença.
  A doença crónica poderá ter repercussões no desenvolvimento da criança conforme a gravidade da situação, além de consequências ao nível do suporte social e económico da família. Atendendo ao facto de que a doença crónica é uma doença contínua que implica restrições na vida da criança, esta será vítima não só de um sofrimento somático mas também psicossocial. Por outro lado, os constantes internamentos hospitalares revelam-se como uma experiência verdadeiramente marcante para a criança, dado que o hospital passa a ser uma espécie de segunda casa. Por isso, as relações estabelecidas entre as várias equipas envolvidas no processo e a família são de extrema importância.
   O apoio prestado aos pais é primordial para que estes compreendam o diagnóstico do filho e o aceitem. As preocupações dos pais começam desde logo e muitas vezes estes querem respostas imediatas que não existem. Tentar perceber o porquê é um processo penoso que poderá demorar algum tempo, dado que implica deslocações a médicos, hospitais, a realização de exames, consultas…
   Trata-se, portanto, de um processo que envolve muitos especialistas e técnicos e muitas vezes os pais sentem-se perdidos. Muitos acabam por desistir do filho, deixam-no entregue aos cuidados de terceiros, muitos nunca chegam a aceitar a condição do mesmo, daí a importância do apoio psicológico. Paralelamente, há a questão do preço dos equipamentos, normalmente caros, e que quando podem ser adquiridos a custo reduzido envolvem demasiada burocracia. Depois há ainda a questão de encontrar uma escola que seja capaz de dar resposta à problemática da criança e, por vezes, este aspeto pode tornar-se um verdadeiro problema. As escolas regulares muitas vezes não dispõem de recursos humanos e materiais necessários. A questão dos recursos humanos pode apresentar dois problemas: por um lado, o número de pessoas que possam prestar apoio é manifestamente insuficiente; por outro lado, há a questão da formação destas mesmas pessoas, sendo que é primordial apostar em formação especializada e específica. Além destas questões, os espaços físicos não são, muitas vezes, adaptados e os equipamentos de apoio são escassos; nada é de raiz, parece que tudo é “remendado” de acordo com uma determinada circunstância, a da criança que apresenta um determinado problema de saúde.


Núcleo de Formação do Centro BSAG


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Dia de Reis


























Celebra-se hoje, dia 6 de Janeiro, o Dia de Reis. Esta foi a data em que os três Reis Magos, Gaspar, Belchior e Baltasar, visitaram o Menino Jesus e lhe deram presentes: Ouro, Incenso e Mirra.
Conta-se que foi uma estrela que guiou os Reis Magos até ao local onde estavam Maria e José com o seu filho.

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Cursos de Línguas



































Comece o ano de 2016 da melhor forma possível!
Aposte em sim, aposte na sua formação!
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Empreendedorismo para crianças



























“O empreendedorismo refere-se a uma capacidade individual para colocar as ideias em prática. Requer criatividade, inovação e o assumir de riscos, bem como a capacidade para planear e gerir projectos com vista a atingir determinados objectivos.” (Comissão Europeia – Educação e Cultura, 2005)

Nunca se ouviu falar tanto na palavra “empreendedorismo” como nos últimos tempos. Em tempos de crise, muitos são aqueles que optam por criar o próprio negócio, numa tentativa de fazer face a uma situação de desemprego.
Porém, o empreendedorismo não é um fenómeno exclusivo do mundo dos adultos, pois há cada vez mais crianças e jovens que procuram aprender o que é ser “empreendedor” e como o ser.
A literatura sobre o tema é abundante, basta fazer uma pesquisa no Google para percebermos a dimensão do fenómeno. Caso tenha interesse no tema, deixamos aqui uma sugestão de leitura que pode encontrar neste link.

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As Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola

















A educação sendo essencialmente a transmissão de valores, necessita do testemunho de valores em presença. Por isso, os meios de comunicação e a tecnologia não podem substituir o professor” (Gadotti, 1994). 


É inquestionável o facto de que vivemos numa sociedade cada vez mais tecnológica e que caminha rumo a mudanças constantes e aceleradas. A sociedade da informação trouxe consigo novos desafios às pessoas que reconhecem, ainda que por vezes tacitamente, o papel importantíssimo das novas tecnologias nas suas vidas. As pessoas “respiram” tecnologia. Desde o uso banal do telemóvel até à utilização de aparelhos mais sofisticados e complexos, quase já ninguém duvida da eficácia destas novas tecnologias. 
Do mesmo modo, os avanços tecnológicos vieram proporcionar à Escola novos recursos. O uso da Informática na Educação, nomeadamente através do uso generalizado do computador, colocou novos desafios à Escola e exigiu dos professores uma permeabilidade relativamente a novas e diversificadas metodologias. Por um lado, a Escola deverá estar equipada com recursos tecnológicos que favoreçam ambientes de aprendizagem estimulantes; por outro lado, os professores deverão possuir competências ao nível destas tecnologias emergentes. Lagarto (2007, p. 11), no seu artigo intitulado “A Escola, a Sociedade da Informação e as TIC” refere que “o trabalho com ferramentas informáticas obrigará a novas abordagens estratégicas, ainda que dos mesmos programas e currículos”, mas a verdadeira questão que se coloca é a de saber de que forma a Escola responderá a este desafio, e se os professores estarão ou não recetivos a esta cultura tecnológica. As mudanças ocorridas nos últimos anos no ensino e na aprendizagem têm vindo a evoluir, de acordo com Costa (2007, p. 16) “em direcção a uma perspectiva construtivista da aprendizagem que prevalece hoje, pelo menos em termos retóricos”, e a qual todos nós defendemos. Todavia, parece que essa perspetiva não tem vindo a determinar a prática pedagógica no que toca ao uso das tecnologias (Idem, p. 17).
Muito se tem dito, para o bem e para o mal, acerca destas questões. Papert (1997, p. 205), um dos maiores visionários do uso do computador em contextos educativos, refere, a propósito da revolução tecnológica na educação, que “a Escola mantém-se, nos seus aspectos essenciais, muito semelhante ao que sempre foi”.
Pôr de lado práticas pedagógicas marcadamente conservadoras que enfatizam “a transmissão, a linguagem, a cópia da cópia, onde conteúdos e informações são passados directamente do professor para o aluno, mediante um processo reprodutivo” (Moraes, 2005, pp. 36-37) implica uma profunda alteração na forma de pensar e viver o ensino e a aprendizagem, e implica sobretudo pôr de lado a figura do magister dixit. Não poderíamos estar mais de acordo com Carraher (1992, p. 23) quando, a propósito da educação tradicional versus educação moderna, refere que “a aprendizagem não precisa ser um processo doloroso”. Para o autor, o professor moderno é aquele que fica encantado com os erros das crianças porque, segundo ele, os “erros das crianças são coisas preciosas” (Ibidem).
Vivemos numa era marcada pela interação decorrente da combinação de voz, imagens e textos. Trata-se de uma nova realidade à qual ninguém fica indiferente. O aluno, enquanto ser social, é único e possui diferentes estilos de aprendizagem. Importa reconhecer a importância da criação de espaços que levem o aluno a refletir acerca daquilo que aprendeu, para que o mesmo se possa libertar de uma educação castradora e fechada, e para que haja “um novo diálogo entre mente e corpo, sujeito e objecto, consciente e inconsciente, interior e exterior, indivíduo e o seu contexto, o ser humano e o mundo da natureza” (Moraes, 2005. p. 37).
De acordo com Papert, “todas as crianças que têm em casa um computador e uma forte cultura de aprendizagem são agentes de mudança na escola” (Papert, 1997, p. 223). Com efeito, as crianças lidam com as tecnologias com grande destreza, e não é difícil ouvirmos os pais dizerem que “parece que já nascem ensinados”. Ensinados ou não, certo é que parece haver, de facto, “um apaixonado caso de amor entre crianças e computadores” (Idem, p. 21).
Ainda na linha de pensamento deste autor, o uso do computador e de todos os recursos que lhe são inerentes podem proporcionar espaços de construção do conhecimento e da aprendizagem, num ambiente colaborativo e atendendo às diferenças individuais de cada aluno. Para que isto aconteça, impõe-se uma mudança de atitude por parte dos professores e dos profissionais ligados à educação, que deverão incluir nas suas práticas todos os recursos disponíveis, incluindo o computador.
Ensinar com recursos tecnológicos, nomeadamente com o computador, pressupõe, por um lado, uma prática planeada e distante das vias tradicionais e, por outro, uma prática reconstrutora do currículo. Caberá, assim, ao professor fazer um uso correto desses recursos numa Escola que se deseja mais “atraente”:

Fazer da Escola um lugar mais atraente para os alunos e fornecer-lhes as chaves para uma compreensão verdadeira da sociedade de informação. Ela tem de passar a ser encarada como um lugar de aprendizagem em vez de um espaço onde o professor se limita a transmitir o saber ao aluno; deve tornar-se num espaço onde são facultados os meios para construir o conhecimento, atitudes e valores e adquirir competências. Só assim a Escola será um dos pilares da sociedade do conhecimento. (Livro Verde Para a Sociedade da Informação, 1997, p. 43)


Núcleo de Formação do Centro BSAG



Referências Bibliográficas:
CARRAHER, David William (1992). Educação tradicional e educação moderna. In Terezinha Nunes Carraher (Org.). Aprender pensando. Contribuições da psicologia cognitiva para a educação (pp. 12-30). Rio de Janeiro: Editora Vozes.
COSTA, Fernando Albuquerque; PERALTA, Helena; VISEU, Sofia (Org.) (2007). As TIC na educação em Portugal. Concepções e práticas. Porto: Porto Editora.
GADOTTI, Moacir (1994). A Escola e a Pluralidade dos meios. In Revista Escola e Comunicação, n.º 6. Rio de Janeiro.
LAGARTO, José Reis (2007). A Escola, a sociedade da informação e as TIC. In José Reis Lagarto (Org.). Na rota da sociedade do conhecimento. As TIC na escola (pp. 7-13). Lisboa: Universidade Católica Editora.
Livro Verde Para a Sociedade da Informação em Portugal (1997). Disponível em Missão para a Sociedade da Informação: http://www.missao-si.mct.pt.  
MORAES, Maria Cândida (2005). Paradigma educacional emergente. In Ricardo Vidigal da Silva & Anabela Vidigal da Silva (Org.). Educação, aprendizagem e tecnologia. Um paradigma para professores do século XXI. Lisboa: Edições Sílabo.
PAPERT, Seymour (1996). A família em rede. Lisboa: Relógio d’Água Editores.



Festas de aniversário inesquecíveis? São no BE SMART AND GROW!





















O Centro Be Smart and Grow organiza e prepara festas de aniversário temáticas e ao gosto de cada cliente.
Gostavas de ter uma festa de aniversário com o tema "Super Heróis" ou com a magia de "Frozen"? 
Se queres festejar o teu aniversário num espaço grande, com muitos amigos, vem ter connosco e nós tratamos de tudo, para que o teu dia de aniversário seja fantástico!

Festas de aniversário inesquecíveis? São no BE SMART AND GROW!

sábado, 2 de janeiro de 2016

Atividades de Natal

Os nossos Smart's são fantásticos! Fica aqui o registo fotográfico de duas atividades realizadas com empenho e dedicação!



Transporte Escolar













A pensar nas necessidades de deslocação dos nossos clientes, o Centro Be Smart And Grow assegura o transporte escolar do(s) seu(s) filho(s).
Não hesite em pedir-nos mas informações acerca deste serviço!

Parceiros



Projetos








Be Smart and Grow
O Centro Be Smart And Grow assenta a sua filosofia no crescimento e desenvolvimento sustentado do indivíduo enquanto ator ativo de uma sociedade.










Be Smart and Organised
Assente na Metodologia Kaisen (metodologia de organização do trabalho sustentada na melhoria contínua), este projeto permite ao/à aluno/a desenvolver competências organizacionais, quer a nível individual quer coletivo, permitindo um desenvolvimento mais saudável e uma participação ativa na melhoria do/s espaço/s que frequenta. «Hoje melhor que ontem. Amanhã melhor que hoje.»









Be Smart and Healthy
O despertar para a correção de erros alimentares frequentes nos nossos dias, é um dos objetivos do BSAG. O Centro fornece sempre uma refeição ligeira (tipo lanche), enquadrada naquilo que são as recomendações de uma alimentação saudável.









Be Smart and Green
A sustentabilidade do planeta (o melhor a desejar às gerações atuais e vindouras) é uma das missões abraçadas pelo BSAG. O/A aluno/a é convidado/a a aderir a esta filosofia, tendo um espaço preparado e vocacionado para reduzir, reciclar e reutilizar. Este projeto, além de promover uma política verde e saudável, permite desenvolver também capacidades organizativas e criativas.










Be Smart and Safe
Há gestos simples que salvam. É abraçado a esta premissa que o BSAG desenvolve este projeto, permitindo que o/a aluno/a adquira conhecimentos e capacidades em matérias de primeiros socorros. É fundamental que nesta etapa da vida seja reconhecido o dever de cidadania implícito a esta matéria. O direito de ser socorrido parte do dever de saber socorrer.










Be Smart Apadrinhamento
A Associação Helpo, fundada em 2004, criou o Programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância (PACD), apoiando milhares de crianças e as suas famílias em países como Moçambique, São Tomé e Príncipe, Angola e Nepal. Acreditamos no trabalho e esforço destas organizações, e por esse motivo, o BSAG associou-se à Helpo na modalidade de Apadrinhamento Coletivo de uma Turma. Em muitas localidades, turmas ou outro tipo de grupo (orfanatos, creches) não possuem o material mínimo necessário para que os alunos tenham acesso a uma aprendizagem produtiva e a uma estadia digna. Esta modalidade de apoio permite adquirir material escolar para uma turma ou de material de base para um conjunto de crianças, de que podem ser exemplo um quadro de ardósia, livros, ou pequeno material genérico, colchões, redes mosquiteiras, roupa da época,...
Quer apadrinhar?  Nós dizemos-lhe como!
Vá a www.helpo.pt e clique em «Apadrinhar já» ou contacte para info@helpo.pt / 211537687
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