sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
"O menino selvagem"
Já alguma vez viu o filme "O menino selvagem" (L'Enfant Sauvage)?
O filme conta a história de uma criança que viveu a sua infância numa floresta sem qualquer contacto com a sociedade. Quando foi encontrada, apresentava atrasos na fala e no andar. Quando o encontraram, levaram-no para casa do médico Jean Itard para que este pudesse "estudar" a criança e os seus comportamentos. Deram-lhe o nome de Victor…
Quando encontraram a criança calcularam que ela teria 11 anos de idade. A criança apresentava grandes atrasos na fala e no andar, reagia por instintos, tal como os animais.
Permaneceu 9 meses em sociedade onde aprendeu as regras de boa educação e de higiene. Com o passar do tempo, a criança moldou o seu comportamento de acordo com as exigências da cultura na qual estava inserida.
Trata-se, portanto, de um filme que nos leva a refletir sobre a influência que a Sociedade e a Educação podem ter no comportamento do ser humano.
Núcleo de Formação do Centro BSAG
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Sabe o que é o Braille?
Em 1825 Louis Braille inventa o sistema Braille. Ainda muito novo, aos três anos de idade, Louis Braille perdeu a visão num dos olhos devido a uma brincadeira na oficina do pai. Pouco tempo mais tarde, acaba por cegar do outro olho em consequência de uma infecção.
Alfabeto Braille
O alfabeto Braille é um sistema de escrita por pontos em relevo que permite a representação de letras, símbolos musicais, números e símbolos matemáticos. Os pontos em relevo podem ser marcados em papel ou outro material, e a sua leitura faz-se através do tacto.
A base do sistema é uma célula que contém 6 posições numeradas. Cada posição pode ou não estar ocupada por um ponto.
A importância do tacto
Perante a ausência do sentido da visão, a adaptação da informação visual a outro sentido assume especial importância. A adaptação, por exemplo, de imagens visuais a imagens tácteis poderá ser mais motivadora e facilitadora das aprendizagens para um aluno cego. As sensações tácteis, auditivas, olfactivas e gustativas passam a ocupar um lugar privilegiado na aprendizagem da criança cega. A sua experiência em relação àquilo que a rodeia será sobretudo a de um mundo de cheiros, sons e texturas.
Núcleo de Formação do Centro BSAG
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
100 visualizações no Blogue!
Em pouco tempo o nosso Blogue já teve mais de 100 visualizações!
Obrigado(a) por estar desse lado e acompanhar o nosso trabalho.
A equipa BSAG agradece a sua preferência.
Sabe o que é a Dislexia?
A Dislexia é definida frequentemente como um
distúrbio na capacidade de ler. Todavia, o diagnóstico da dislexia não é tão
simples como pode parecer. Para além de o termo ser usado incorretamente, ele é
também muitas vezes utilizado em excesso.
Em traços gerais, a dislexia traduz-se
numa dificuldade recorrente em processar a informação fonológica
(identificação, articulação e uso dos diferentes sons da língua).
Os padrões de dislexia típicos envolvem:
- Inversão de letras na leitura e na
escrita;
- Omissão de palavras na leitura e na
escrita;
- Dificuldade em converter letras em
sons e em palavras;
- Dificuldade em usar sons para criar
palavras;
- Dificuldade em recuperar da memória
sons e letras;
- Dificuldade em aprender o significado,
a partir de letras e de sons.
A dislexia só poderá ser diagnosticada a
uma criança quando estes padrões típicos ocorrerem de forma consistente e
recorrente.
Núcleo de
Formação do Centro BSAG
Referência Bibliográfica:
HENNIGH, K. A.
(2003). “Compreender a Dislexia. Um guia para pais e professores”. Porto: Porto
Editora.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
A doença na infância
Para uma família no seio da qual existe uma criança que tem uma doença crónica, as expectativas em relação a essa criança podem sair frustradas dada a existência dessa doença.
A doença crónica poderá ter repercussões
no desenvolvimento da criança conforme a gravidade da situação, além de
consequências ao nível do suporte social e económico da família. Atendendo ao
facto de que a doença crónica é uma doença contínua que implica restrições na
vida da criança, esta será vítima não só de um sofrimento somático mas também
psicossocial. Por outro lado, os constantes internamentos hospitalares
revelam-se como uma experiência verdadeiramente marcante para a criança, dado
que o hospital passa a ser uma espécie de segunda casa. Por isso, as relações
estabelecidas entre as várias equipas envolvidas no processo e a família são de
extrema importância.
O apoio prestado aos pais é primordial para que estes
compreendam o diagnóstico do filho e o aceitem. As preocupações dos pais
começam desde logo e muitas vezes estes querem respostas imediatas que não
existem. Tentar perceber o porquê é um processo penoso que poderá demorar algum
tempo, dado que implica deslocações a médicos, hospitais, a realização de
exames, consultas…
Trata-se, portanto, de um processo que envolve muitos
especialistas e técnicos e muitas vezes os pais sentem-se perdidos. Muitos
acabam por desistir do filho, deixam-no entregue aos cuidados de terceiros,
muitos nunca chegam a aceitar a condição do mesmo, daí a importância do apoio
psicológico. Paralelamente, há a questão do preço dos equipamentos, normalmente
caros, e que quando podem ser adquiridos a custo reduzido envolvem demasiada
burocracia. Depois há ainda a questão de encontrar uma escola que seja capaz de
dar resposta à problemática da criança e, por vezes, este aspeto pode
tornar-se um verdadeiro problema. As escolas regulares muitas vezes não dispõem de recursos humanos e materiais
necessários. A questão dos recursos humanos pode apresentar dois problemas: por um lado, o número de pessoas que possam prestar apoio é manifestamente insuficiente; por outro lado, há a questão da formação destas mesmas pessoas, sendo que é primordial apostar em formação especializada e específica. Além destas questões, os espaços físicos não são, muitas vezes, adaptados e os equipamentos de apoio são
escassos; nada é de raiz, parece que tudo é “remendado” de acordo
com uma determinada circunstância, a da criança que apresenta um determinado problema de saúde.
Núcleo de Formação do Centro BSAG
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Dia de Reis
Celebra-se hoje, dia 6 de Janeiro, o Dia de Reis. Esta foi a data em que os três Reis Magos, Gaspar, Belchior e Baltasar, visitaram o Menino Jesus e lhe deram presentes: Ouro, Incenso e Mirra.
Conta-se que foi uma estrela que guiou os Reis Magos até ao local onde estavam Maria e José com o seu filho.
Núcleo de Formação do Centro BSAG
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Empreendedorismo para crianças
“O
empreendedorismo refere-se a uma capacidade individual para colocar as ideias
em prática. Requer criatividade, inovação e o assumir de riscos, bem como a
capacidade para planear e gerir projectos com vista a atingir determinados
objectivos.” (Comissão Europeia – Educação e Cultura, 2005)
Nunca se ouviu falar tanto na palavra “empreendedorismo” como nos
últimos tempos. Em tempos de crise, muitos são aqueles que optam por criar o
próprio negócio, numa tentativa de fazer face a uma situação de desemprego.
Porém, o empreendedorismo não é um fenómeno exclusivo do mundo dos
adultos, pois há cada vez mais crianças e jovens que procuram aprender o que é ser “empreendedor”
e como o ser.
A literatura sobre o tema é abundante, basta fazer uma pesquisa no
Google para percebermos a dimensão do fenómeno. Caso tenha interesse no tema, deixamos
aqui uma sugestão de leitura que pode encontrar neste link.
Núcleo de Formação do Centro BSAG
As Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola
“A educação sendo
essencialmente a transmissão de valores, necessita do testemunho de valores em
presença. Por isso, os meios de comunicação e a tecnologia não podem substituir
o professor” (Gadotti, 1994).
É
inquestionável o facto de que vivemos numa sociedade cada vez mais tecnológica
e que caminha rumo a mudanças constantes e aceleradas. A sociedade da
informação trouxe consigo novos desafios às pessoas que reconhecem, ainda que
por vezes tacitamente, o papel importantíssimo das novas tecnologias nas suas
vidas. As pessoas “respiram” tecnologia. Desde o uso banal do telemóvel até à
utilização de aparelhos mais sofisticados e complexos, quase já ninguém duvida
da eficácia destas novas tecnologias.
Do
mesmo modo, os avanços tecnológicos vieram proporcionar à Escola novos
recursos. O uso da Informática na Educação, nomeadamente através do uso
generalizado do computador, colocou novos desafios à Escola e exigiu dos
professores uma permeabilidade relativamente a novas e diversificadas
metodologias. Por um lado, a Escola deverá estar equipada com recursos
tecnológicos que favoreçam ambientes de aprendizagem estimulantes; por outro
lado, os professores deverão possuir competências ao nível destas tecnologias
emergentes. Lagarto (2007, p. 11), no seu artigo intitulado “A Escola, a
Sociedade da Informação e as TIC” refere que “o trabalho com ferramentas
informáticas obrigará a novas abordagens estratégicas, ainda que dos mesmos
programas e currículos”, mas a verdadeira questão que se coloca é a de saber de
que forma a Escola responderá a este desafio, e se os professores estarão ou
não recetivos a esta cultura tecnológica. As mudanças ocorridas nos últimos
anos no ensino e na aprendizagem têm vindo a evoluir, de acordo com Costa
(2007, p. 16) “em direcção a uma perspectiva construtivista da aprendizagem que
prevalece hoje, pelo menos em termos retóricos”, e a qual todos nós defendemos.
Todavia, parece que essa perspetiva não tem vindo a determinar a prática
pedagógica no que toca ao uso das tecnologias (Idem, p. 17).
Muito
se tem dito, para o bem e para o mal, acerca destas questões. Papert (1997, p.
205), um dos maiores visionários do uso do computador em contextos educativos,
refere, a propósito da revolução tecnológica na educação, que “a Escola
mantém-se, nos seus aspectos essenciais, muito semelhante ao que sempre foi”.
Pôr
de lado práticas pedagógicas marcadamente conservadoras que enfatizam “a
transmissão, a linguagem, a cópia da cópia, onde conteúdos e informações são
passados directamente do professor para o aluno, mediante um processo
reprodutivo” (Moraes, 2005, pp. 36-37) implica uma profunda alteração na forma
de pensar e viver o ensino e a aprendizagem, e implica sobretudo pôr de lado a
figura do magister dixit. Não
poderíamos estar mais de acordo com Carraher (1992, p. 23) quando, a propósito
da educação tradicional versus
educação moderna, refere que “a aprendizagem não precisa ser um processo
doloroso”. Para o autor, o professor moderno é aquele que fica encantado com os
erros das crianças porque, segundo ele, os “erros das crianças são coisas
preciosas” (Ibidem).
Vivemos
numa era marcada pela interação decorrente da combinação de voz, imagens e
textos. Trata-se de uma nova realidade à qual ninguém fica indiferente. O
aluno, enquanto ser social, é único e possui diferentes estilos de
aprendizagem. Importa reconhecer a importância da criação de espaços que levem
o aluno a refletir acerca daquilo que aprendeu, para que o mesmo se possa libertar
de uma educação castradora e fechada, e para que haja “um novo diálogo entre
mente e corpo, sujeito e objecto, consciente e inconsciente, interior e
exterior, indivíduo e o seu contexto, o ser humano e o mundo da natureza”
(Moraes, 2005. p. 37).
De
acordo com Papert, “todas as crianças que têm em casa um computador e uma forte
cultura de aprendizagem são agentes de mudança na escola” (Papert, 1997, p.
223). Com efeito, as crianças lidam com as tecnologias com grande destreza, e
não é difícil ouvirmos os pais dizerem que “parece que já nascem ensinados”.
Ensinados ou não, certo é que parece haver, de facto, “um apaixonado caso de amor
entre crianças e computadores” (Idem, p. 21).
Ainda na linha de pensamento deste autor, o uso do
computador e de todos os recursos que
lhe são inerentes podem proporcionar espaços de construção do conhecimento e da
aprendizagem, num ambiente colaborativo e atendendo às diferenças individuais
de cada aluno. Para que isto aconteça, impõe-se uma mudança de atitude por parte
dos professores e dos profissionais ligados à educação, que deverão incluir nas
suas práticas todos os recursos disponíveis, incluindo o computador.
Ensinar
com recursos tecnológicos, nomeadamente com o computador, pressupõe, por um
lado, uma prática planeada e distante das vias tradicionais e, por outro, uma
prática reconstrutora do currículo. Caberá, assim, ao professor fazer um uso
correto desses recursos numa Escola que se deseja mais “atraente”:
Fazer da Escola um lugar mais atraente para os
alunos e fornecer-lhes as chaves para uma compreensão verdadeira da sociedade
de informação. Ela tem de passar a ser encarada como um lugar de aprendizagem
em vez de um espaço onde o professor se limita a transmitir o saber ao aluno;
deve tornar-se num espaço onde são facultados os meios para construir o
conhecimento, atitudes e valores e adquirir competências. Só assim a Escola
será um dos pilares da sociedade do conhecimento. (Livro Verde Para a Sociedade
da Informação, 1997, p. 43)
Núcleo de Formação do
Centro BSAG
Referências Bibliográficas:
CARRAHER, David William (1992). Educação tradicional e
educação moderna. In Terezinha Nunes Carraher (Org.). Aprender pensando.
Contribuições da psicologia cognitiva para a educação (pp. 12-30). Rio de
Janeiro: Editora Vozes.
COSTA, Fernando Albuquerque; PERALTA, Helena; VISEU,
Sofia (Org.) (2007). As TIC na educação em Portugal. Concepções e práticas.
Porto: Porto Editora.
GADOTTI, Moacir (1994). A Escola e a Pluralidade dos
meios. In Revista Escola e Comunicação, n.º 6. Rio de Janeiro.
LAGARTO, José Reis (2007). A Escola, a sociedade da
informação e as TIC. In José Reis Lagarto (Org.). Na rota da sociedade do
conhecimento. As TIC na escola (pp. 7-13). Lisboa: Universidade Católica
Editora.
Livro Verde Para a Sociedade da Informação em Portugal
(1997). Disponível em Missão para a Sociedade da Informação:
http://www.missao-si.mct.pt.
MORAES, Maria Cândida (2005). Paradigma educacional
emergente. In Ricardo Vidigal da Silva & Anabela Vidigal da Silva (Org.).
Educação, aprendizagem e tecnologia. Um paradigma para professores do século
XXI. Lisboa: Edições Sílabo.
PAPERT, Seymour (1996). A família em rede. Lisboa: Relógio d’Água Editores.
Festas de aniversário inesquecíveis? São no BE SMART AND GROW!
O Centro Be Smart and Grow organiza e prepara festas de aniversário temáticas e ao gosto de cada cliente.
Gostavas de ter uma festa de aniversário com o tema "Super Heróis" ou com a magia de "Frozen"?
Se queres festejar o teu aniversário num espaço grande, com muitos amigos, vem ter connosco e nós tratamos de tudo, para que o teu dia de aniversário seja fantástico!
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sábado, 2 de janeiro de 2016
Atividades de Natal
Os nossos Smart's são fantásticos! Fica aqui o registo fotográfico de duas atividades realizadas com empenho e dedicação!
Transporte Escolar
A pensar nas necessidades de deslocação dos nossos clientes, o Centro Be Smart And Grow assegura o transporte escolar do(s) seu(s) filho(s).
Não hesite em pedir-nos mas informações acerca deste serviço!
Projetos
Be Smart and Grow
O Centro Be Smart And Grow assenta a sua filosofia no crescimento e desenvolvimento sustentado do indivíduo enquanto ator ativo de uma sociedade.
Be Smart and Organised
Assente na Metodologia Kaisen (metodologia de organização do trabalho sustentada na melhoria contínua), este projeto permite ao/à aluno/a desenvolver competências organizacionais, quer a nível individual quer coletivo, permitindo um desenvolvimento mais saudável e uma participação ativa na melhoria do/s espaço/s que frequenta. «Hoje melhor que ontem. Amanhã melhor que hoje.»
Be Smart and Healthy
O despertar para a correção de erros alimentares frequentes nos nossos dias, é um dos objetivos do BSAG. O Centro fornece sempre uma refeição ligeira (tipo lanche), enquadrada naquilo que são as recomendações de uma alimentação saudável.
Be Smart and Green
A sustentabilidade do planeta (o melhor a desejar às gerações atuais e vindouras) é uma das missões abraçadas pelo BSAG. O/A aluno/a é convidado/a a aderir a esta filosofia, tendo um espaço preparado e vocacionado para reduzir, reciclar e reutilizar. Este projeto, além de promover uma política verde e saudável, permite desenvolver também capacidades organizativas e criativas.
Be Smart and Safe
Há gestos simples que salvam. É abraçado a esta premissa que o BSAG desenvolve este projeto, permitindo que o/a aluno/a adquira conhecimentos e capacidades em matérias de primeiros socorros. É fundamental que nesta etapa da vida seja reconhecido o dever de cidadania implícito a esta matéria. O direito de ser socorrido parte do dever de saber socorrer.
Be Smart Apadrinhamento
A Associação Helpo, fundada em 2004, criou o Programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância (PACD), apoiando milhares de crianças e as suas famílias em países como Moçambique, São Tomé e Príncipe, Angola e Nepal. Acreditamos no trabalho e esforço destas organizações, e por esse motivo, o BSAG associou-se à Helpo na modalidade de Apadrinhamento Coletivo de uma Turma. Em muitas localidades, turmas ou outro tipo de grupo (orfanatos, creches) não possuem o material mínimo necessário para que os alunos tenham acesso a uma aprendizagem produtiva e a uma estadia digna. Esta modalidade de apoio permite adquirir material escolar para uma turma ou de material de base para um conjunto de crianças, de que podem ser exemplo um quadro de ardósia, livros, ou pequeno material genérico, colchões, redes mosquiteiras, roupa da época,...
Quer apadrinhar? Nós dizemos-lhe como!
Vá a www.helpo.pt e clique em «Apadrinhar já» ou contacte para info@helpo.pt / 211537687
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